Despertencida
O que sobrou da manhã luminosa
inundada de azul
onde
entrevi nos verdes olhos
certa tristeza?
O dorso coberto pelo colete
escondia seus pelos
Convidado à aproximação:
Olhavas de lado e
um medo molhado regava teu sorriso
Com visão prejudicada pelos
prédios, esbarrando no céu
onde antes habitavam casas,
Esmoreci.
Ando tão esquecida
da tua boca
Que fiquei despertencida...
Minhas pálpebras olham pelas frestas
da janela à sua procura
Perdi a noção do tempo
Para mim, tudo era ontem
Daqui a pouco,
Amanhã cedo
Eloisa Zeitlin
l
11/17/2008
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Um comentário:
belo Elô, apaixonante!
Parabéns!
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