11/06/2008

CASA DESTELHADA

CASA DESTELHADA


Da casa em reforma,
Eu quero contar.
Janelas e portas retiradas
Causando na paisagem de minh’ alma
Efeito desolador

Da rua, transpassei paredes nuas.
Destelhada de sentidos
Alberguei-me na farmácia
Quase necessitada!

Mas sabia, nada iria adiantar.
Não há ungüento
Para a dor de dentro

Desterrada,
Sem tijolos nem cimento
E ninguém para presenciar
Minhas lágrimas, cheias d’água.




5/11/2008

5 comentários:

Leo..tic..tac... disse...

belíssimo Eloisa, um dia ainda aprendo a escrever poesia assim..rsrsrs

eloisa zeitlin disse...

leo,estou tentando mandar meu comentário mas tá dificil o computador esta negando que eu existo!
DUVIDO QUE VOCE CONSIGA ME ENSINAR!

eloisa zeitlin disse...

leo,estou tentando mandar meu comentário mas tá dificil o computador esta negando que eu existo!
DUVIDO QUE VOCE CONSIGA ME ENSINAR!

7 de Novembro de 2008 07:59

eloisa zeitlin disse...

leo,estou tentando mandar meu comentário mas tá dificil o computador esta negando que eu existo!
DUVIDO QUE VOCE CONSIGA ME ENSINAR!

7 de Novembro de 2008 07:59

Escrevivendo "Fragmentos de Mim" disse...

Elô, você conhece aquela do Drummond sobre a sala de visitas? Tem tudo a ver...
gabi